O problema é desapegar. Detectar
o que não está te fazendo bem é uma coisa, trabalhar a sua mente para se livrar
disso é outra. Mesmo que não seja o melhor, é difícil largar. A gente se apega
até ao que não nos faz bem, porque é nosso, bom ou ruim, é uma conquista nossa.
Ontem eu optei por largar uma
das Casas de Cultura que eu faço. Eu amo o italiano, amo tanto que fiz uma
disciplina fora da minha grade chamada Tópicos de Língua Italiana, e foi ótimo
(obrigada, Fernanda !), mas é hora de escolher e focar no que realmente
importa. Também optei por deixar uma das minhas bolsas, a voluntária. Preciso
observar o tempo, porque ele é o meu mais poderoso aliado. Não consegui me dedicar neste semestre a nada
direito, então é chegada a hora de avaliar e desapegar para alcançar algo
maior. As aulas começavam tarde,
consequentemente, terminavam tarde, e, quando vi, eu chegava à Universidade às
7h e só ia embora às 21h. Muito cansativo! Chega uma hora que o corpo não aguenta
e pede para gente desacelerar. Pois bem, essa hora chegou.
Decidi vencer meus medos e enfrentar
de uma vez por todas a prova do Mestrado. Devo essa motivação a uma professora
muito especial. Ela é uma das melhores pessoas que já conheci. Mesmo depois de
tantos anos lecionando e de tantas experiências continua sendo humilde e nos
ensinando a ser também. Obrigada, professora, por enxergar o melhor de mim quando
eu mesma não o fiz, mesmo quando eu mesma duvidei de mim.
Agora começa uma batalha,
verdadeiramente. E mesmo que eu a perca, a guerra é muito maior do que isso
para que eu fique me lamentando. Vamos às estratégias e vamos vencer...
Bom dia!
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